domingo, 12 de fevereiro de 2012

“BENEFÍCIOS PAGOS COM INGRATIDÃO”

 

OBJETIVO: Mostrar aos participantes que apenas a caridade desinteressada é verdadeira e agradável a Deus.
Esclarecê-los de que sua prática constitui para nós ocasião tanto de reparação de faltas anteriores como de progresso espiritual que nos conduz a Deus.

DESENVOLVIMENTO:
19:10 - Após ter dado as boas vindas, o evangelizador deverá dividir o grupo em duplas, pedindo às mesmas que relatem se já foram alvos de ingratidão ou se conhecem casos em que constataram algum tipo de ingratidão.
Após todos relatarem as experiências ou mesmo as situações de ingratidão que presenciaram ou souberam, o evangelizador deverá perguntar qual o sentimento que se destacou no momento do acontecido, ou quando souberam, em fim, como foi que reagiram? Anotando no quadro branco.

Agora, Distribua entre as duplas as seguintes perguntas, pedindo que respondam entre si e depois para todo o grupo:
·         De todas as vezes que fiz  algo, alguma coisa em benefício de alguém, quantas delas esperei do beneficiado, o seu agradecimento?
·         De todas as vezes que fiz  algo, alguma coisa em benefício de alguém, quantas vezes eu me reportei ao beneficiado de mal-agradecido, justamente por ele não ter demonstrado interesse na minha ajuda?
·         De todas as vezes que fiz  algo, alguma coisa em benefício de alguém, quantas vezes eu fiquei resmungando? do tipo: Você ainda vai bater na minha porta novamente! Ou então, não perde por esperar! Ou ainda, Fiz tudo por ele e ele não soube dar valor!
·         Quantas vezes você já foi capaz de se colocar no lugar de alguém que lhe pediu algo, alguma coisa, nas mesmas condições em que ele se encontrava?
·         Qual seria na sua opinião, a nossa conduta diante desses nossos irmãos, que reclamam a nossa ajuda, o nosso amparo?
·         Qual é a nossa postura diante de Deus, quando dirigimo-nos a Ele, solicitando algo, alguma coisa através da prece?
·         Quantas vezes você fez algo alguma coisa, confiante de que isso será considerado à seu favor, diante de Deus?

Após todos responderem entre si, pedir que leiam a pergunta e resposta para todo o grupo e logo depois, voltar ao quadro perguntando-lhes, como ficariam, agora, todos esses sentimentos demonstrados inicialmente?

19:50 – Leitura do Cap. XIII – item 19
19:55 - Prece final.

CONCLUSÃO: Aproveitar todas as ocasiões de servir ao próximo é dever de cada um de nós, pois somos devedores uns dos outros e, através da prática desinteressada do bem, não só reparamos faltas de vidas anteriores como aceleramos nossa caminhada de volta ao Pai.

(Obs. Atividade propósta para durar uma hora, no máximo)


Textos Complementares:

POR CRISTO

“E se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, põe isso à minha conta.”
Paulo (FILÊMON, 1: 18)

Enviando Onésimo a Filêmon, Paulo, nas suas expressões inspiradas e felizes, recomendava ao amigo lançasse ao seu débito quanto lhe era devido pelo portador.
Afeiçoemos a exortação às nossas necessidades próprias.
Em cada novo dia de luta, passamos a ser maiores devedores do Cristo.
Se tudo nos corre dificilmente, é de Jesus que nos chegam as providências justas. Se tudo se desenvolve retamente, é por seu amor que utilizamos as dádivas da vida e é, em seu nome, que distribuímos esperanças e consolações.
Estamos empenhados à sua inesgotável misericórdia.
Somos d’Ele e nessa circunstância reside nosso título mais alto.
Por que, então, o pessimismo e o desespero, quando a calúnia ou a ingratidão nos ataquem de rijo, trazendo-nos a possibilidade de mais vasta ascensão?
Se estamos totalmente empenhados ao amor infinito do Mestre, não será razoável compreendermos pelo menos alguma particularidade de nossa dívida imensa, dispondo-nos a aceitar pequenina parcela de sofrimento, em memória de seu nome, junto de nossos irmãos da Terra, que são seus tutelados igualmente?
Devemos refletir que quando falamos em paz, em felicidade, em vida
superior, agimos no campo da confiança, prometendo por conta do Cristo, porquanto
só Ele tem para dar em abundância.
Em vista disso, caso sintas que alguém se converteu em devedor de tua alma, não te entregues a preocupações inúteis, porque o Cristo é também teu credor e deves colocar os danos do caminho em sua conta divina, passando adiante.

Caminho, verdade e Vida (Emmanuel)

Persiste e segue

“Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados.”
Paulo (Hebreus,12:12)

O lavrador desatento quase sempre escuta as sugestões do cansaço.
Interrompe o serviço, em razão da tempestade, e a inundação lhe rouba a obra começada e lhe aniquila a coragem incipiente.
Descansa, em virtude dos calos que a enxada lhe ofereceu, e os vermes se incumbem de anular-lhe o serviço.
Levanta as mãos, no princípio, mas não sabe tornar a levantá-las, na continuidade da tarefa, e perde a colheita.
O viajor, por sua vez, quando invigilante, não sabe chegar convenientemente ao termo da jornada.
Queixa-se da canícula e adormece na penumbra de ilusórios abrigos, onde inesperados perigos o surpreendem. De outras vezes, salienta a importância dos pés ensangüentados e deita-se às margens da senda, transformando-se em mendigo comum.
Usa os joelhos sadios, não se dispondo, todavia, a mobilizá-los quando desconjuntados e feridos, e perde a alegria de alcançar a meta na ocasião prevista.
Assim acontece conosco na jornada espiritual.
A luta é o meio.
O aprimoramento é o fim.
A desilusão amarga.
A dificuldade complica.
A ingratidão dói.
A maldade fere.
Todavia, se abandonarmos o campo do coração por não sabermos levantar as mãos, de novo, no esforço persistente, os vermes do desânimo proliferarão, precipites, no centro de nossas mais caras esperanças, e se não quisermos marchar, de joelhos desconjuntados, é possível sejamos retidos pela sombra de falsos refúgios, durante séculos consecutivos.

Fonte Viva (Emmanuel)

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