domingo, 5 de fevereiro de 2012

Os Órfãos

“OS ÓRFÃOS”


OBJETIVO:
Sensibilizar os participantes quanto à responsabilidade de todos nós para com os órfãos, estimulando-os a reconhecê-los como irmãos em provações difíceis, necessitados do nosso amparo e amor.

DESENVOLVIMENTO:
Propor um exercício de meditação para sensibilização dos pacientes. O evangelizador poderá colocar uma música instrumental suave, enquanto sugere que os participantes, de olhos fechados, imaginem certas situações, que lhes serão narradas.
O evangelizador seguirá o texto abaixo para conduzir os participantes:

“Quem tem filho, o idealize nas situações propostas, quem não o tem, veja a si próprio, quando ainda era criança.
Imagine uma grande rua, de uma grande cidade. Aí se encontra a criança, sozinha. É noite. A rua está deserta. A criança sente medo, mas não tem em quem se agarrar. Sente fome, mas não há comida. Tem sono, mas não conta com um lugar para dormir. Sente a solidão. Ela se entristece com isso.
De repente, a rua vai se enchendo de pessoas. Elas estão apressadas e não enxergam o pobre ser solitário. A rua está lotada. Mas a criança continua sozinha. Nenhum olhar amigo. Não há compaixão.
O orfanato é agora a sua única opção. Lá haverá um teto, um abrigo. Mas ainda não será a tão desejada e idealizada família.
A criança começa a sonhar com a possibilidade de encontrar um novo lar. Ela pode ser adotada, já que está em um orfanato. Muitos casais desejam esta bela oportunidade de ter um novo filho. Seus olhos brilham. O coração palpita mais forte.
Mas os dias passam... e nada acontece. Os meses passam. Nada acontece. Os anos passam. Ainda nada acontece. A criança já está crescida. Os casais preferem os bebês. Mas, mesmo assim, ela não se cansa de sonhar. Ela ainda consegue sonhar. Este é um dom nas crianças: sonhar.
Enquanto ela sonha com um pai, com uma mãe, com um colo, com um carinho, uma oportunidade de ser acarinhada e querida, boas almas chegam ao orfanato. Elas querem sentir as crianças, amá-las, dar-lhes um novo sentido na vida.
Chegam com o amor nos braços. Aconchegam os pequenos. Passam a ser parte de suas vidas. Ajudam no banho, nas tarefas. Esclarecem as dúvidas infantis. Arrumam as roupinhas. Falam sobre educação. Ensinam a amar. Amar de verdade. Mas ainda não podem adotar a todos. O lar de cada um continua sendo  o orfanato... Onde estão as famílias? Onde estão as mães amorosas que não podem gerar bebês? Onde estão os pais zelosos? Onde?
Eis que a criança percebe que a sua história ainda não chegou ao fim. Ela apenas se inicia. Essa história, na verdade, não tem um fim. A vida é um processo. Todos nós temos os meios de completá-la. Todos podemos deixar nossa marca nela. Podemos ser as boas almas que doam um pouco de si. Ou podemos ser a tão sonhada família que os pequenos esperam. Nós podemos tudo. Nós somos feitos de amor. Nós somos o amor.”

Após este exercício, o evangelizador solicitará que os pacientes digam o que sentiram e como esperavam que a história terminasse. A partir daí, ponderará que cada um tem o poder de mudar a história de muitas crianças e jovens órfãos. O gérmen do amor e da doação está bem guardado dentro de nós.
Em seguida, proceder à leitura do Evangelho Segundo o Espiritismo. Ressaltar, também, a existência de órfãos de pais vivos, fato que é ainda mais dramático do que a orfandade física.
Discussão em grupo.
Prece final.

CONCLUSÃO:
A orfandade é uma das mais difíceis provações por que passa o espírito encarnado. É, também, um desafio a nossa solidariedade cristã. Amparar os órfãos é ato que agrada a Deus e, portanto, eleva espiritualmente quem o pratica.

Contribuição da amiga Evangelizadora (Lorena)

2 comentários:

  1. Obrigada, ajudou-me muito no estudo do Evangelho que coordeno.

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  2. Uma grande ajuda para nós que fazemos o evangelho nas casa espirita. Gratos;

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